Nos últimos quatro anos, o trabalho da gestão do governador Romeu Zema e dos secretários estaduais foi pautado pela busca pelo equilíbrio nas contas, responsabilidade com o dinheiro público e respeito ao contribuinte, transparência, criação de políticas públicas para melhoria da educação, geração de emprego e renda, promoção da saúde, segurança e outras ações para o benefício da sociedade.
Apesar das dificuldades financeiras, a atual gestão conseguiu pagar os salários dos servidores em dia, repassar recursos em atraso para as prefeituras, retomar obras que estavam paralisadas, como Unidades Básicas de Saúde e hospitais, reformar mais de 1.700 escolas, atrair R$ 271 bilhões em investimentos e alcançar a marca de 626 mil empregos com carteira assinada gerados, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
A advogada-geral adjunta para o consultivo, Ana Paula Muggler Rodarte, representou o advogado-geral do Estado, Sérgio Pessoa de Paula Castro.
Na coletiva à imprensa, Romeu Zema destacou que a Advocacia-Geral do Estado (AGE-MG) liderou os trabalhos para a homologação do acordo judicial de Brumadinho. Em fevereiro de 2021, foi firmado o maior acordo judicial da América Latina, da ordem de R$ R$ 37,6 bilhões referente à tragédia. O acordo visa reparar os danos decorrentes do rompimento das barragens da Vale S.A, que tirou 272 vidas e gerou uma série de impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do Rio Paraopeba e em todo o Estado de Minas Gerais.
Na área da Saúde, a AGE-MG negociou a dívida do Estado com os municípios referente a repasses da Saúde devidos entre 2009 e 2020. O acordo foi homologado em 2021 no valor de R$ 6,7 bilhões.
A AGE também negociou mais um acordo para o pagamento de R$ 7 bilhões em recursos relativos a repasses do ICMS, IPVA e Fundeb. O valor foi quitado pela atual gestão em junho de 2022.
Em novembro de 2022, a AGE assinou acordo de cooperação técnica com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais e a OAB para um mutirão de conciliação que visa o pagamento de honorários de advogados dativos requeridos em ações judiciais contra o Estado. Há cerca de 50 mil processos neste sentido em tramitação no TJMG e o Estado reservou R$ 48 milhões para os pagamentos.